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sábado, 19 de março de 2011

As mil faces de uma mulher!

Marina sempre foi uma menina rebelde, assustada com o Poder do Vento e da Fúria do Mar. Neste caminhar lento e desconexo,  inicia uma viagem ao Interior de seu Mundo abstrato, sem razões, causas ou efeitos; somente no Impulso, cego e descontrolado, por querer conhecer muito sem saber nada. Inútil qualquer tentativa de persuadí-la a desistir de atitudes que ela planejasse executar em sua complexa rede cerebral: um verdadeiro labirinto de emoções desconexas.
Porém Marina tinha a vantagem de saber decifrar exatamente todos os sintomas que a faziam agir, reagir, sentir e transformar em Lendas todo o seu cotidiano. Sua sensibilidade artística era de uma leveza que confrontava nossa inteligência e interagia com a Natureza Eterna e Infinita, sem que conseguíssemos alcançá-la. Desta vertente é que fluía toda sua magnitude e explendor, lançando a mesma a uma única questão: _Quem conseguiria decifrar Marina?
Neste ritmo de aventura sua vida deslizava como pena e pedra, com dias e noites de grandes alegrias ou muitas lágrimas. Seus momentos de dor eram de cortar o coração, pois a mesma conseguia mostrar em seus olhos toda a sutileza de seu SER, límpido e obscuro, sagrado e profano, ingênuo e avassalador. Esta menina rebelde cresceu e se tornou mulher, uma linda Mulher. Seu sorriso era encantador, porém sentíamos a ameaça  neste sutil  movimento dos lábios, com os mistérios que ela escondia.
Todas as situações em que presenciei suas mudanças de humor tive que fazer profundas reflexões, conseguindo entender alguns significados. Quanto mais eu me olhava no espelho mais temor eu sentia, pois não havia respostas. Meu EU era um Soprano na voz de um Tenor. Incrível, como em nossos anseios duvidamos de nossa existência até chegar ao ponto de você não saber mais o que é, de onde veio ou para onde vai. Ação: partir para a Terapia, deixando seu Psicanalista enlouquecido e surtado. Reação: chegar a conclusão que tudo depende unicamente de nós. Somos Marinas, Celestes, Terezas, nada importa, somos mulheres.

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